Enquanto o mercado mostra-se cada vez mais competitivo e frequentemente instável, a tecnologia continua crescendo. Assim, empresas de todos os tamanhos e setores passam a correr contra a concorrência para se estabelecerem como companhias inovadoras e modernas.
Nesse contexto, os investimentos em tecnologia são fundamentais para que as empresas possam continuar crescendo sem ficar para trás.
Porém, em muitas delas, a TI ainda é vista como uma fonte de gastos, e não como um departamento estratégico capaz de fazer a diferença ali dentro.
Mas isso não é verdade, não é mesmo?
As ferramentas tecnológicas são capazes de aprimorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, de aumentar a produtividade da equipe, de otimizar a gestão em diversos aspectos e de conquistar um atendimento mais completo, rápido e eficiente para os clientes, o que naturalmente traz um maior retorno, tanto em receita quanto em relevância no mercado.
Medo de mudanças
Ainda que isso pareça óbvio para algumas pessoas, muitos empreendedores ainda se assustam diante da complexidade e das constantes mudanças do universo digital e resistem a mudanças.
E por que isso acontece? Bom, alguns deles hesitam por simplesmente não compreenderem como o uso da TI pode contribuir para melhorar o resultado financeiro da empresa. Outros, por considerarem o investimento muito alto para um retorno que não é direto nem imediato, desconsiderando os benefícios que pode trazer a médio e longo prazo.
Fato é, que o retorno sobre investimento é uma das principais preocupações quando o assunto é inovação, o que é bastante compreensível, porém, mais importante que isso, são as consequências e riscos que o assunto envolve:
Seus concorrentes estão inovando
Não apostar em inovação quando os concorrentes estão inovando é pedir para ficar fora do mercado. A preocupação em se reinventar deve ser constante em qualquer negócio. Claro que isso não significa ter que fazer investimentos estratosféricos, afinal, você não quer que o risco passe a ser o de perder capital de forma tão significativa que acabe abalando as estruturas financeiras da empresa.
Não há ganho sem risco
Qualquer projeto inovador prevê certo nível de risco. No entanto, o risco da inovação pode ser amenizado quando o projeto está baseado em alicerces fortes e quando há planejamento.
Tendo em vista que inovar é preciso, mas que não dá também para colocar a empresa em risco financeiro, há uma série de metodologias que ajudam a minimizar os impactos de apostar em um projeto inovador. Entre elas, desenvolver um planejamento focado em entender mercado, os custos e riscos envolvidos, o tempo de aplicação e a previsão dos retornos financeiros.
Inovação e retorno na Softplan
Sobre esse assunto, Bruno Loreto, o braço de inovação da Softplan e um dos nossos mais recentes entrevistados no CorpupTalks, nos explica de que forma conduziu o processo de inovação desta empresa consolidada há 28 anos no segmento de construção, e que decidiu iniciar, há três anos, o processo de mudança no sentido de evoluir para atuar em diferentes frentes, através do investimento em startups.
CLIQUE AQUI se deseja conhecer esta entrevista na íntegra.
Como principal ponto de partida, Bruno explica que é necessário ter uma visão de longo prazo se quiser investir em inovação para gerar uma receita relevante.
“A gente tinha em mente que essa estratégia deveria representar 25% da geração de receita do negócio no longo prazo. É aí que está a diferença entre mais um projeto de inovação ou uma startup pensada do 0: para conseguir, em 3 ou 4 anos, surfar uma onda relevante e crescer num ritmo acelerado de triplicar de tamanho a cada ano, o negócio precisa ter um potencial escalável. Logo, ficou claro que a geração de receita vem ao longo do tempo, você acertando em algumas e errando em outras.”
Para os investidores iniciantes, Bruno, que na Softplan chegou a desenvolver mais de 10 iniciativas em startups ao longo de mais ou menos um ano, explica que essa é uma coisa que ele faria diferente, se começasse hoje:
“O ritmo de cada startup com que trabalhamos é diferente, então uma coisa que eu faria hoje é começar uma e em seis meses ficar trabalhando em cima dela, e só depois abrir uma segunda, para conseguir dar mais atenção, mais energia, me movendo mais rápido e conseguindo, com isso, encontrar caminhos mais promissores.”
Sendo assim, antes de qualquer coisa, se você é um empreendedor que deseja investir em inovação na sua empresa, fique atento aos pontos que trouxemos hoje. Pesquise o mercado, conheça as iniciativas dos seus concorrentes, veja o custo do investimento e quanto você pode desembolsar, estabeleça metas de retorno a médio e curto prazo, tudo isso com calma e sem sede ao pote, de forma a alcançar os melhores resultados para sua empresa.
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Você gostou desse conteúdo? Deseja saber um pouco mais sobre investimentos em inovação? Dentro desse tema, você também pode conferir este outro artigo que preparamos, sobre os primeiros passos para se começar a investir em inovação na sua empresa: INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO: POR ONDE COMEÇAR
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