Uma boa gestão do processo de mudança pode ajudar os times a entenderem e colaborarem com os projetos
A mudança faz parte das nossas vidas, tanto de forma pessoal quanto no mundo como um todo. Não vivemos em um universo estático, as pessoas mudam de gosto, as regras sociais mudam, as relações entre as pessoas e os comportamentos. Portanto, é de se esperar que empresas se sintam incentivadas pelas mudanças sociais e econômicas que acontecem ao seu redor.
É justamente por este motivo que muitas organizações, hoje, já entendem a importância de uma nova função, que veio para ajudar no processo de orientação das equipes: o líder de mudança. É ele quem direciona o time, de forma que os colaboradores assimilem as transformações de forma positiva, sejam elas comportamentais ou organizacionais.
Na Roche Latam esse papel é de Julie Dehareng. Ela Nasceu na Bélgica e é formada em Biologia, mas tem uma atuação bastante presente no universo corporativo. Mesmo sendo uma empresa que trabalha com inovação desde sua fundação, a Roche viu a necessidade de um profissional para conduzir as devidas orientações às equipes, como explica Julie.
“E essa gestão de mudança é uma gestão psicológica. Portanto, atua-se primeiro na psicologia e no mindset das pessoas antes de concretizar qualquer coisa, depois a gestão de mudança. Obviamente, eu sou uma pessoa muito pragmática, eu gosto dos resultados de impacto. Ademais, no mundo corporativo, demora a conseguir esses resultados, mas quando têm, eles são muito altos.”
O processo de mudança
O processo se inicia com uma reunião onde estão presentes os presidentes das unidades em cada país e especialistas em Recursos Humanos, comunicação e finanças. É neste estágio que Julie é informada das prioridades estratégicas para, a partir daí, iniciar o processo de mudança. Ademais, ela possui o auxílio de times locais que atuam em seus respectivos países.
“Eu tenho o papel de incentivar uma dinâmica, um momento para que a gente comece com um desafio e termine com uma solução. Nessa atividade eu tenho mais acesso à realidade. Então eu estou voltando ao ponto de que a inovação é um contato com a realidade e eu acho que estou comunicando no grupo dos líderes quando a gente fala de estratégia.” Explica Julie Dehareng.
É claro que, para que a gestão da mudança ocorra de forma positiva é preciso incentivar a colaboração e o intraempreendedorismo de toda a equipe. Bem como, deixando os colaboradores à vontade para participarem ativamente e não serem apenas meros repetidores de atividades. Esta filosofia já é seguida pela Roche justamente por entender que as organizações são feitas, principalmente, de pessoas.
A partir do momento em que se consegue uma evolução no mindset colaborativo da equipe, é hora de procurar parceiros fora dos limites da empresa e promover conexões com empreendedores e estartups. É nessa troca de experiências que surgem os grandes projetos e que podem alavancar a produção da empresa e destacá-la no mercado, seja pelo impacto econômico ou pelo social.
“Quando eu estou falando de soluções, são parcerias com outro sistema, outros empreendedores que já têm uma solução e nós ajudamos a escalar e melhorar o valor dessa solução.” Conta Julie.
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Julie Dehareng foi a nossa entrevistada em um dos últimos episódios do CorpUp Talks, conheça o conteúdo dessa conversa na íntegra!