Case RANDON: a inovação para o desenvolvimento de equipes

Case RANDON: a inovação para o desenvolvimento de equipes


Pioneira em inovação para o setor de transportes, a RANDON busca a lucratividade pautada na sustentabilidade.


A RANDON é uma empresa que teve seu início em 1949, na cidade de Caxias do Sul-RS, fundada pelos irmãos Hercílio e Raul Randon. Aproveitando a onda de grandes investimentos na indústria brasileira na década de 50, os dois visualizaram a oportunidade de se destacarem no setor de transportes já utilizando a inovação. Dessa forma, foram os responsáveis por fornecer o primeiro sistema de freio a ar comprimido no Brasil.


Em todos esses anos de atuação no mercado, a filosofia da RANDON sempre envolveu o aprimoramento profissional de seus colaboradores. Decerto, isso implica em satisfação e reconhecimento e a empresa acredita que o seu desenvolvimento no mercado mundial é consequência dessa metodologia de gestão.


Por isso mesmo, a RANDON passou a ver a inovação não apenas com um olhar voltado para a tecnologia, mas como algo que pode ser utilizado em melhorias na metodologia de trabalho. Além disso, ela causa melhorias na gestão corporativa da empresa. Com esse pensamento, a empresa colocou em prática o projeto RANDON Exo. Só para ilustrar, esse projeto vem impulsionando o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores e a inovação de forma multidisciplinar.

Inovação na RANDON


Mesmo já sendo reconhecida como uma empresa inovadora no que diz respeito à criação de produtos para o setor de transportes, a RANDON entendeu em certo ponto que poderia usar a inovação não apenas na engenharia. Mas levá-la para as áreas corporativas e criar um ecossistema que hoje envolve fatores comportamentais, design e mudanças sociais. Bruno Bazanella, business partner corporativo da RANDON, fala um pouco sobre isso:

“Esse debate começou nas áreas corporativas que contemplam Recursos Humanos, TI e nosso centro de serviços compartilhados. Ademais, assim que nós começamos nossa imersão no ecossistema de inovação nos demos conta de que a mudança não era só tecnológica. (…) A partir desse achado que fizemos, através dessa pesquisa, começamos a estruturar uma série de ações. Decerto, essas ações tornam a RANDON Exo um sucesso e trouxemos uma ampliação desse grupo para o patamar de 15 pessoas atuando nesse formato.”


O primeiro passo para a concretização dessa ideia foi buscar referências fora do universo da empresa. Portanto, procuramos por outras fontes de inspiração que os ajudassem a desenvolver um trabalho diferente do que já vinha sendo feito no decorrer da sua trajetória. Essa procura passou por algumas cidades, estados e até negócios que não faziam parte do segmento da RANDON. Tudo isso porque concluíram que o foco não deveria ser na corrida para alcançar outras empresas, mas monitorar as inovações e utilizá-las como inspiração para melhorar seus serviços.


Porém, como nem todos os gestores têm o olhar voltado para as mudanças como um impacto positivo, o maior desafio para a aceitação do projeto foi a promoção de parcerias com startups. Só após conseguirem o primeiro case de sucesso é que os projetos seguintes conseguiram aprovação das demais lideranças da empresa.

“Nós falamos que, não só a RANDON, toda empresa possui um sistema imunológico para novas ideias. Esse sistema imunológico é uma coisa boa, mas não pode impedir que novas ideias aconteçam.” Conta, Bazanella.


Pessoas e não máquinas


Por ter o entendimento claro que as inovações vêm principalmente de pessoas e não de máquinas, a equipe responsável pelo segmento dentro da empresa resolveu começar o projeto a partir do setor de Recursos Humanos, em uma parceria com o setor de TI, como diz Bruno Bazanella:

Quando nós começamos a conhecer as soluções que estavam disponíveis no mercado e, já tendo um claro entendimento dos nossos desafios internos, nós até acreditamos que o projeto mais importante para ajudar e apoiar o nosso movimento de transformação da cultura e preparação das pessoas era a plataforma de aprendizagem. Mas nós optamos por priorizar o projeto de recrutamento e seleção porque ele tinha um impacto maior. Impacto esse que não era só internamente, mas para eu viabilizar uma captação de talentos no mercado eu também ia precisar acelerar um reposicionamento da empresa em redes sociais.”


Depois de várias ações realizadas pelo projeto RANDON Exo, o programa foi ampliado e hoje é habilitado para qualquer uma das unidades de negócio da empresa. Hoje ele conta com um grupo de 15 participantes. E, exatamente por ter essa visão de inovação que a empresa também vê oportunidades de mudanças positivas, mesmo em tempos de pandemia da Covid-19.


Na minha visão, a pandemia vai acabar acelerando não só na RANDON, mas no mercado, a adoção de soluções digitais. E nós vamos avançar um pouco mais rápido em algumas soluções do dia a dia, para facilitar os nossos processos. Internamente, estamos sendo um pouco impactados por conta da pandemia, mas os nossos projetos continuam avançando. Nós acreditamos que a inovação é um bom remédio para esse tempo de instabilidade.


Seguindo nessa linha, a RANDON continua com um trabalho voltado para a valorização do seu público interno. Isto é, fazendo conexões com empreendedores locais e conhecendo as soluções que impactam positivamente no mercado e na sociedade.


Bruno Bazanella foi um de nossos entrevistados em um episódio recente do CorpUp Talks.

Clique aqui para conferir essa entrevista na íntegra!


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